terça-feira, 21 de agosto de 2012

MUDANÇA NÃO VEM DE FORA PRA DENTRO


 


Ouvi uma história dias atrás de um pastor amigo meu. 
O mesmo cumprimentou um irmão com o costumeiro: - Tudo bem?
Ao que a resposta foi: Mais ou menos... Ah pastor, vou mentir não, a vida está uma droga... Ganho pouco, gasto muito.. Tenho dívidas... Os filhos estão desobedientes... A mulher parece uma goteira em noite de chuva incessante, pingando sem parar --- pim, pim...
Irmão, vou lhe dar um remédio, o Senhor promete tomar? Se o senhor tá falando pastor, quem sou eu pra duvidar. Qual o remédio?
O senhor vai ler o Salmo 23 umas 4 vezes por dia, todos os dias dessa semana até domingo que vem e eu vou orar pelo senhor todos os dias --- promete tomar esse remédio?
Éeeee.. Se o senhor tá dizendo --- não custa nada mesmo...
Ai chega o outro domingo. O pastor na porta da Igreja e lá vem o irmãozinho: Oooo Pastor, bom dia... Tudo bem pastor?
Tudo bem, e o senhor???  
ÓTIMO PASTOR... Melhor estraga...
E como vai o salário? MÍNIMO... E as dívidas?? Correndo atrás pastor...
E os filhos?? DESOBEDIENTES... e a mulherPINGANDO..Mas, pastor, O SENHOR é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo; o meu cálice transborda. Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do SENHOR para todo o sempre.

A LUTA NÃO TINHA MUDADO ---- MAS ELE ESTAVA MUDADO.. 
Mudamos, não quando a circunstância muda, mas quando olhamos pra DEUS. 
Deus te abençoe.

Pr. Arnildo Klumb

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

REFLEXÃO PARA O DIA DOS PAIS



COMO FOI DIFÍCIL PARA DEUS
 
Lembro-me do primeiro dia em que deixei a Emily na Escola. Era a primeira dos filhos (o Peter foi pra escola com ela anos mais tarde) a enfrentar essa situação. Eu e a Liz também nunca havíamos passado por isso. A experiência de uma separação, ainda que pequena – ela só passaria à tarde na escola – foi difícil.
Hoje eu penso naquilo e lembro do PAI que é Deus. Como será que Deus se sentiu quando enviou seu filho ao mundo? A bíblia diz assim: “Aquele que nem mesmo seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?" (Romanos 8:32).
Max Lucado diz que, quando os anjos proclamam o nascimento de Jesus aos pastores nas cercanias de Belém, Deus parece um pai orgulhoso anunciando o nascimento de seu filho. Da mesma forma quando sua voz rasga os céus e diz no batismo: “Este é meu filho amado em quem tenho prazer”.
Entretanto, como o coração de Deus deve ter doído quando ouviu a voz entrecortada de seu filho: "Pai, passa de mim este cálice".
Eu deixei a Emily dentro de um ambiente seguro, com uma professora compassiva e pronta para enxugar quaisquer lágrimas. Mas o Senhor soltou Jesus em uma arena hostil com um soldado cruel que transformou as costas do seu Filho em carne viva.
Eu me despedi da Emily sabendo que ela faria amizades, riria, desenharia figuras. O Senhor despediu-se de Jesus sabendo que cuspiriam nele, caçoariam dele e o matariam.
Entreguei minha filha plenamente ciente de que se ela precisasse de mim, eu estaria ao seu lado num instante. O Senhor despediu-se de seu Filho plenamente ciente de que quando ele mais precisasse do Pai, quando seu brado de desespero rugisse pelos céus, o Pai ficaria em silêncio.
"Ele deu o melhor que tinha", raciocina Paulo. "Por que duvidaríamos do seu amor?" argumenta Paulo no versículo anterior (Romanos 8.31)
Estou aqui sentado, pensando sobre esse Deus que, por amor a mim e a você mandou Jesus, seu filho, pra morrer em nosso lugar. Que pai faria isso? Nosso Pai se importa conosco. Louvado seja Deus.

Pr. Arnildo Klumb

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

NO FINAL, QUEM SE BENEFICIA COM SEU VOTO?





            Toda pessoa deve conhecer os seus direitos de cidadão para que possa saber quando eles não estão sendo cumpridos, e assim tomar as atitudes necessárias para o restabelecimento dos mesmos. Desse modo você exerce sua cidadania, que nada mais é do que a busca de uma vida digna. Seguindo seus direitos e deveres você está exercendo sua cidadania.
            Para que os nossos direitos sejam cumpridos, é de vital importância, na verdade um “dever”, saber escolher os nossos líderes. O voto precisa ser consciente. Uma vez que me proponho a votar em alguém por causa de uma ajuda pessoal que recebi, por causa de um assistencialismo aplicado a mim, por causa de uma promessa que é referente a um interesse meu, então esse meu voto está na verdade praticando um desserviço à cidadania, um anti-serviço à comunidade em geral, até porque, uma pessoa que age assim está sendo igual ou pior do que o próprio “mau” político. Nós é que os colocamos lá. Deveríamos ter os melhores critérios.
Ser cidadão é votar consciente. E, votar consciente é, não só analisar o carisma do candidato, ou sua “paixão pela cidade”, mas, sobretudo, seus planos, suas metas, sua competência, seu passado e, se possível, seu caráter.
            O quadro atual demonstra sempre a ineficiência ou eficiência do voto. Quando olhamos pra Campo Mourão podemos friamente analisar se o povo, em sua maioria, votou de maneira sábia. Outra coisa, pouco vale colocar dois ou três bons políticos, que tem bons planos e metas específicas, se estes estão ou estarão ladeados de políticos assistencialistas, que não tem planejamento nenhum, e que na realidade são protagonistas de um círculo vicioso, onde o sub-produto são pessoas que nunca terão condições de viver independentes, que sempre estarão agarrados à saia do governo, ou da sociedade. Não se engane, esses bons políticos serão engolidos em seus projetos, pois, dificilmente um projeto deles será aprovado em detrimento a interesses próprios que em nada ajudam o povo. Por exemplo, quando eu morava em uma cidade próxima aqui de Campo Mourão (antes de ser transferido pra cá), um vereador fez um extraordinário projeto sobre a redução do valor da energia. O projeto teve a aprovação técnica de profissionais capacitados, mas, quando “analisado” por alguns na câmara, foi logo vetado. Porque foi vetado? Porque, se o projeto fosse aprovado, o tal vereador levaria as honrarias e os demais se sentiriam desprestigiados, logo, era melhor vetar. Eu estive lá nesse dia, e percebi que algumas defesas contrárias ao projeto foram simplesmente ridículas. O plenário que assistia a sessão chegou a perder a compostura. Mas, porque não passou? Por interesses próprios. E a população? Que se dane...
Por isso, o preparo e o planejamento do seu político precisam ser levados em conta, muito mais do que o carisma que a pessoa apresenta na hora de pedir seu voto.
            Alô população, veja quais os planos CONCRETOS de seu político. Não o faça apenas beneficiar-se do poder público sem que tenha condições para AJUDAR de maneira REAL essa NOSSA cidade. Pesquise o passado, prove o presente, para que você possa ter esperança para o futuro.
            EXERÇA SUA CIDADANIA. Não jogue seu voto fora. Pois, jogando o voto fora, alguns serão beneficiados e muitos, inclusive você meu amigo, que votou, serão prejudicados.
Pastor Arnildo Klumb
(Pr. Arnildo é Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil em Campo Mourão, Av. Goioerê, esq. com Rua Guarapuava)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

POLITICANDO...



A palavra de Deus diz que feliz é a nação cujo Deus é o Senhor (Sl 33.12).
Estamos chegando próximo às eleições. Nesse momento costumam aparecer os oportunistas de plantão, aqueles políticos populistas, motivados por essa politicagem de compra de votos, seja por uma cesta básica, uma pinga no boteco da esquina ou uma promessa incabível. Muitas vezes nos queixamos por má administração, mas como nos queixar se comprometemos nosso voto com pessoas que nos prometem, se possível fosse, até o céu. Aliás, ao que parece, gostamos mesmo é de promessas. Sabemos que as pessoas não poderão cumprir tudo o que prometem, pois política não é feita individualmente – é um grupo que manda – mas nós, ao que parece, gostamos de promessas pra continuarmos alimentando nossa ilusão e delas vivemos. Veja por exemplo, os slogans dos candidatos, se não são todos repetidos das últimas campanhas. Irão melhorar a saúde, educação, segurança, etc... Talvez nunca melhorem as coisas pra continuarem prometendo melhoras na próxima campanha, deve ser isso...
O que precisamos fazer é estudar mais cada político. Ver sua história como gente. Ver se suas propostas são coerentes com a função que virá a desempenhar. É preciso analisar o caráter de cada um, não só o discurso inflamado e persuasivo. Eu creio que um bom requisito para um político seria o “temor do Senhor”. Porque, temendo a Deus, de quem ele não pode esconder nada, pelo menos trabalharia com a verdade. Vale aqui lembrar a frase famosa do huguenote protestante, mas que era mutante, Henrique IV, que, guando buscava o reinado da França no século XVI, disse assim: olha, Paris vale bem uma missa. Então, de forma conveniente, ele volta a ser católico pra reinar na então católica França.
Hoje nós vivemos isso também. O pleito eleitoral parece uma Paris pós-moderna. Para eleger-se, alguns protestantes (evangélicos) são capazes de jogar búzios, ateus de frequentarem  missas e católicos de se tornarem evangélicos, e assim por diante, tudo em nome do “voto”.
Nesses tempos, os políticos gostam de visitar as Igrejas e são de tudo um pouco, pra agradar a mim e a você.
Devemos abrir o olho.
Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor.
Um homem de Deus precisa ser diferente.
Um homem de Deus não está preocupado em agradar o povo, está preocupado em abençoar o povo, agradando a Deus.
Abraços...