terça-feira, 6 de agosto de 2013

DIREITO DE SER FELIZ



Algumas pessoas me dizem que estão a fazer o que fazem (inclusive muitas coisas erradas) porque acham que têm o "direito de serem felizes". Me pergunto onde isto está escrito na bíblia?
Infelizmente vivemos num momento em que nossa sociedade está cada vez mais hedonista, onde as pessoas estão preocupadas individualmente somente com seus próprios interesses. Viver pra si é o caminho da desgraça emocional, da tragédia de alma, da infelicidade de coração. Se eu tiver o pressuposto de ser feliz a qualquer custo, o pagamento exigirá inclusive minha alma e ainda ficarei devedor. Como consequência evidente, vejo que nessa busca pelo direito de ser feliz, cada vez mais as pessoas tem se tornado infelizes e vazias.
Quando olha pra bíblia vejo que não há mistério. O caminho da felicidade não é o caminho egoísta do direito, mas o caminho altruísta do dever. Percebo que a felicidade é uma dádiva de Deus, o fruto natural de uma vida que sabe a quem pertence (Feliz és tu. Quem é como tu, você que foi salvo por Deus? Dt 33:29). Felicidade também é uma postura positiva de vida daquele que sabe a quem pertence (Alegrai-vos sempre no Senhor. Outra vez digo, alegrai-vos. Fp 4.4). Se eu pertenço a Deus, só posso ser feliz...

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

CUIDADO COM O FACEBOOK!



“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convém...
Eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” (I Co. 6.12)
Um estudo realizado em conjunto por duas universidades alemãs encontrou uma inveja desenfreada no Facebook. Testemunhar as férias, a vida amorosa e o sucesso profissional dos amigos no Facebook pode provocar invejas e causar sentimentos de infelicidade e solidão, segundo pesquisadores alemães.
Os pesquisa-dores descobriram que uma em cada três pessoas sentiu-se pior e mais insatisfeita com a sua própria vida depois de visitar o site. “Ficamos surpresos ao ver quantas pessoas têm uma experiência negativa no Facebook, com a inveja fazendo-as se sentirem sozinhas, frustradas ou com raiva”, disse à Reuters a pesquisadora Hanna Krasnova, do Instituto de Sistemas da informação na Uni-versidade Humboldt de Berlim.
Pesquisadores da Universidade Humboldt e da Universidade Técnica de Darmstadt descobriram que fotografias de férias eram a maior causa de ressentimento, com mais da metade dos incidentes de inveja provocados por imagens de viagens no Face-book. A interação social foi a segunda causa mais comum de inveja, com os usuários podendo comparar quantas felicitações de aniversário receberam em relação a amigos no Facebook e quantas ações de “curtir” ou comentários foram feitos em fotos ou posts. “O acompanhamento passivo provoca emoções amargas, com os usuários invejando principalmente a felicidade dos outros, o modo como os outros passam as férias e como socializam. A presença disseminada e onipresente da inveja em sites de Redes Sociais é mostrada para minar a satisfação de vida dos usuários”, afirmaram.
Estes sentimentos de inveja fizeram alguns usuários se gabarem mais sobre suas conquistas, sua boa aparência e vida social. Os pesquisadores disseram que os entrevistados em ambos os estudos eram alemães, mas esperavam que os resultados fossem os mesmos internacionalmente, já que a inveja é um senti-mento universal e possivelmente impacta o mundo do Facebook.
Fonte: Yahoo.com - Adaptação: Pr. Cesar Ribeiro (IPB Árvore Grande - Pouso Alegre - MG)

quinta-feira, 20 de junho de 2013

CURA GAY


Os protestos demonstram que o Brasil está mudando, graças a Deus. Os protestos demonstram que o povo está mais crítico, menos condescendente. Mas, fica claro que o “povo” precisa, antes de tomar qualquer atitude de retaliação pública, antes de crucificar qualquer pessoa porque a mídia tirou frases do contexto e publicou, o povo precisa SE INFORMAR MAIS a respeito das coisas. Fico “doido” quando vejo reproduções de inverdades na internet – sem ao menos a pessoa fazer uma pesquisa se aquilo procede ou não.
Então, sobre a CURA GAY, (onde famosos usados pela mídia tem feito um terrorismo mentiroso e preconceituoso) acho que estamos agindo como se o “todo poderoso” intitulado “pastor” Marco Feliciano (não concordo com suas opiniões teológicas), por ser presidente da CDH, pudesse simplesmente fazer tudo o que lhe apraz na questão de formulação de leis. Não vamos dar poder imaginário ao cara.
Por exemplo: o termo “cura gay” é um termo que a mídia usa, não a CDH. Esse termo é oriundo de um documento do Conselho Federal de Psicologia de 1999. E é justamente sobre este documento que estão centradas as discussões na Câmara Federal. O projeto debatido pela comissão não propõe a “cura gay”, porém sugere que se retire da resolução de 99 trechos que proíbem os psicólogos de tratar a homossexualidade como “desvio”. Se o homossexual quer ajuda psicológica pra deixar esse comportamento, o psicólogo pode ajudar (é o que propõe a CDH). Não existe nada de projeto de lei que IMPORÁ tratamento de saúde a homossexuais. Não há nem quem fale que é doença – sim comportamento. E, antes de virar lei, o projeto precisa ser analisado ainda pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça até chegar ao plenário da Câmara. Se aprovada pelos deputados federais, a proposta também terá de ser submetida à análise do Senado. Somente depois a matéria seguirá para promulgação pelo Congresso.
Então gente que gosta de fazer terrorismo e gosta de levar para o lado pessoal sem ler ou estudar nada sobre o assunto: esse projeto não implica de maneira alguma em caça aos homossexuais. O cerne da discussão é o seguinte: um gay, bi ou transexual insatisfeito com sua condição pode buscar a ajuda de um psicólogo, ou não? O que o Conselho Federal fez foi acabar com a opção que impedia com que os psicólogos pudessem. Então hoje, gays, e afins podem, por vontade própria procurar psicólogos com a intenção de buscar ajuda.
Se os “militantes” acham absurda qualquer tentativa de impor a qualquer pessoa que seja “curada” de sua sexualidade, eu acho que é totalmente paradoxal, arbitrária e desrespeitosa a supressão do direito de uma pessoa inconformada com sua orientação sexual, de procurar tratamento, ou não? Sem preconceito! Dizem – mas essa frase só vale pra quem tem opinião contrária à deles, ao que me parece!!!
Abraço a todos e que Deus nos abençoe e que possamos ser um país melhor, fundamentando-nos cada vez mais nos princípios de Deus e sobre tudo, amá-lo mais que tudo e amar nosso próximo como a nós mesmos!!! 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

NÃO DEVE HAVER VOLTA

Creio que a única coisa que os políticos em geral temem é o movimento popular (opinião do povo). Acho que o Brasil está agora (até que enfim) falando a mesma língua. Não podemos mais tolerar esse "bando" que legisla em causa própria. Claro que em alguns lugares (maiores centros) tem acontecido lapsos de violência (infelizmente). Mas, isso não é nada perto da violência que acontece todos os dias em todos os lugares porque bandidos são privilegiados por nossas leis... Isso não é nada perto da nossa precária saúde pública que mata aos milhares todo dia... Isso não é nada perto educação pobre que é passada aos nossos filhos porque o "governo" não investe em melhor infra estrutura e salário digno para os professores... Isso não é nada diante da falta de moradias para o verdadeiro pobre que não tem como financiar, enquanto o governo constrói estádios em vários estados que nem futebol tem (lavagem de dinheiro)... Continuemos SEM VIOLÊNCIA ---- mas CONTINUEMOS... NÃO É HORA DE PARAR!!! Nossos governantes precisam de fato nos representar!!! Só isso!!!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

EU TENHO RAZÃO

Esgrimindo esta frase: eu tenho razão, desfazem-se os casamentos, perdem-se os amigos, pais e filhos se afastam, os povos vão à guerra, as discussões se estendem e azedam, destroem-se os diálogos, matam-se os homens.
Mas quem tem razão?
Razão é uma virtude que só é possuída por quem acredita que não a tem.
Porque, se acredita no contrário, já não a tem.
Pois ninguém tem toda a razão.
Todos têm, da razão, alguma coisa (contanto que falem com mediana razoabilidade).
Em caso de discussão, ninguém tem toda a razão com exclusividade.
Não é possível a ninguém conhecer a verdade completa de todas as coisas, sob todos os aspectos. Vale dizer, de coisa nenhuma.
Somente Deus, Aquele que tudo conhece e que é a própria Verdade, tem toda a Razão.
E justamente Aquele que tem toda a razão permite que nós também tenhamos a nossa pequena parte da razão.
O importante é respeitar a parte de razão "do outro" – mas sem reticências, com sinceridade.
Quem concede e compreende a razão do outro, aumenta o grau da sua própria razão.
Quem se fecha na sua única razão, amesquinha essa razão. Limita-se. Tem menos razão.
Isso reflete um dos modos de essas pessoas apregoarem a insegurança que sentem.
Elas precisam manter teimosamente suas atitudes de teimosia e rejeição às atitudes alheias porque interiormente reconhecem a pouca consistência de suas idéias.
Tornam-se pequenos ou grandes cegos; pequenos ou grandes "sem razão".
Você, a exemplo do antigo filósofo, seja amigo de Catão, porém, mais amigo da Verdade.
A razão da imensa, da infinita verdade, você a terá: ela será concedida a
você na medida em que reconhecer que não está com toda a razão.


(Dário Lostado)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

UMA SÓ NECESSIDADE

Somos todos diferentes. Temos necessidades diferentes. Porém, todos nós, sem excessão, temos a necessidade de sermos aceitos. A rejeição é o pior dos sentimentos. Estamos todos mobilizados contra qualquer tipo de rejeição, exclusão, bulling, preconceito - só que isso só na teoria. Ainda somos pessoas que achamos muito mais fácil excluir do que incluir, odiar do que amar, porque somos tendenciosos a seguir simplesmente o curso de nossa natureza humana.
Na leitura bíblica de Lucas, capítulo 18, versículos 35 e seguintes, encontramos a história de dois homens. Embora tão direfentes (um era rico, o outro era pobre - um tinha um bom emprego, o outro era cego), ambos eram desprezados. Desprezados pela sociedade em que viviam e pelo sistema religioso da época. Entretanto, Jesus, ao passar por Jericó (cidade em que moravam), tem um encontro pessoal com esses dois homens. O primeiro exemplo que Jesus deu a nós foi o exemplo da aceitação. Embora a sociedade criticasse Jesus; embora a religião não concordasse com Cristo, ele os aceitou, não desprezou.
Penso o seguinte: por mais que a sociedade exclua, nós, igreja, como representantes de Cristo, precisamos abrir os braços para incluir. Sabe porque? Por que, quando abrimos os braços pra incluir, criamos oportunidades pra mudança. Jesus incluiu o cego, este foi curado de sua cegueira. Jesus incluiu o Zaqueu, este foi curado de sua avareza. Jesus nos inclui pra que possamos ser pessoas melhores. Uma vez alcançado pelo amor e compaixão do Mestre, podemos servir o próximo. É assim que termina a história do Zaqueu. Antes, só pensava em si mesmo. Agora, resolve vender metade dos bens e distribuir aos necessitados.
Eu percebo isso: quando a Igreja (seja lá qual for) abre seus braços pra receber, incluir, isso cria uma oportunidade no coração do desprezado (que agora se sente prezado) de mudança íntima e profunda, que afeta seu relacionamento com Deus, consigo mesmo e com o próximo (afeta pra melhor).
Que possamos seguir o fidalguíssimo exemplo de Cristo, pois todo ser humano tem a necessidade de ser aceito.
Arnildo Klumb

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

NÃO É FÁCIL, MAS VOCÊ PODE SUPERAR


Dia a dia enfrentamos grandes dificuldades, grandes montanhas que se erguem diante de nossa vista. Temos a escolha de superá-las e mudarmos a paisagem que nos rodeia ou temos a escolha de estacionarmos e lamentarmos nossa sorte. Se continuarmos, o que não é fácil, um dia superaremos. Se estacionarmos, o que é cômodo, jamais superaremos nossos traumas. A escolha é nossa. No dia 7 de maio do longínquo 1824, na fria Viena, um talentoso compositor regia sua primeira execução sinfônica. O auditório estava cheio e a recepção foi entusiástica. Esse homem parecia colocar muita emoção em sua música, de uma maneira apaixonante e heroica. Ao final da execução o auditório rompeu-se em estrondoso aplauso, porém o maestro simplesmente continuou lá, de costas para a platéia, tranquilamente virando as páginas de sua partitura. Finalmente, uma cantora no palco teve que puxa-lo pela manga e apontar-lhe a platéia. Foi somente então que Ludwig Beethoven, completamente surdo, virou-se e curvou-se graciosamente. Ele não podia ouvir nada dos aplausos. Ele não podia ouvir nenhuma nota do que estava regendo. Mas toda a sinfonia estava lá, em sua cabeça, e ele lhe dava uma dramática e gloriosa expressão. Beethoven tinha boas razões para apreciar aquela noite inesquecível. De certa forma ele compôs contra seu passado, transformando feiura e desapontamento em algo bonito. Talvez ele se lembrasse de uma cena de anos atrás, quando ainda era um garotinho e, meia-noite, em profundo sono, foi acordado por seu pai bêbado aos tapas. O pai exigiu que ele tocasse piano para seu convidado. E então, de bom grado e limpando as lágrimas da face, o garoto foi até ao piano e começou a tocar - por horas. O pai de Ludwig era áspero e cruel com seu filho. Alguns acreditam que a surdez de Beethoven pode ser o resultado, pelo menos em parte, do abuso que ele recebeu quando criança. Então, havia muita raiva e ressentimento dentro deste talentoso indivíduo enquanto ele crescia. Mas felizmente ele encontrou uma forma de expressa-los positivamente. Ele superou a prisão de sua surdez. A música de Beethoven não é apenas doçura e leveza. É também, clamor e anseio. Mas ele expressou o mais profundo do seu íntimo; transformou tudo isto num dom, um dom que emocionou profundamente aquela platéia em Viena e ainda emociona todo mundo hoje. Beethoven resolveu continuar caminhando. Não esmoreceu diante dos altos montes das dificuldades. Lutou para mudar a paisagem de sua estrada e conseguiu.
Percebo que o primeiro passo para vencer é abrir o coração ao invés de se fechar firmemente ao redor do ferimento. Às vezes, em lugar de tentar enterrar as cicatrizes, tentamos manobrar para que outros as assumam. É claro que temos a quem culpar na maioria das cicatrizes do passado. Mas freqüentemente eles já estão fora de cena.
Geralmente culpamos o outro pelos nossos sentimentos, ao invés de assumir a responsabilidade por eles.
A melhor solução, aquela que liberta-nos de fato de nossos algozes do passado se chama perdão. Só com ele superaremos. Agora, perdão é uma palavra muito difícil para as pessoas que têm sido abusadas e traumatizadas por alguém. Elas estão muito feridas, e o ofensor raramente está arrependido. Como perdoar alguém que arruinou toda a sua vida?
Bem, de fato, o ato de perdoar é um importante passo em evitar que esta pessoa, arruíne o resto de sua vida. A lembrança do abuso continua perseguindo porque você tem alimentado isto com muita raiva e amargura através dos anos. Só a raiva parece fazer sentido quando você sofre abuso. Na realidade, ela é uma reação apropriada ao abuso. Desabafar sobre a dor do passado é saudável. Mas, algum dia, teremos que assumir a responsabilidade sobre como continuaremos a reagir aos traumas do passado. Vamos ficar continuamente remoendo isto, ou vamos transformar este passado negativo em algo mais positivo? Você não é responsável pelo mal que lhe fizeram. Não, não é. Porém, você é responsável pelo modo como reage a esse mal. Então, precisamos expressar a Deus perdão para o ofensor. Perdão não significa dizer que o ofensor agiu certo. Não significa justificar as ações dele ou dela. O que o perdão significa é isto: libertar o indivíduo da nossa condenação. Decidimos que não iremos mais carregar um fardo de ressentimento e condenação por toda parte. Vamos entregá-lo a Deus.
Como podemos perdoar o ofensor? Somente expressando o perdão que Deus nos dá pregado na cruz orando: "Pai, perdoa-lhe, porque não sabem o que fazem".
O perdão nos liberta do fardo da condenação. Entregamos o ofensor nas mãos de Deus. Impedimos que o ofensor destrua o resto de nossa vida. E somente o perdão pode nos libertar de um passado doloroso. É muito melhor ter alguma coisa para dar, do que algo negativo a que se apegar. Só existe somente uma maneira de nos livrarmos dessas velhas, dolorosas marcas e cicatrizes: desfazendo-nos delas. Não podemos nos esconder de um passado doloroso; não podemos negar um passado doloroso. Não podemos manipular os outros para assumi-lo. Mas podemos nos desfazer dele.
E só Jesus pode fazer com que você supere, deixando o que precisa ser deixado pra trás. Deixe-o começar a trabalhar em sua vida agora mesmo. Abra o coração para ele. Abra todos os cantos escuros; todos os segredos do passado. Seu infortúnio está seguro com ele. Leve-os a ele agora mesmo, aos pés da cruz. Não é fácil, mas você irá superar...

Arnildo Klumb
Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil em Campo Mourão
(pastor Arnildo trabalha com aconselhamento na área familiar e espiritual. Fone: (44) 99481099).