quarta-feira, 5 de novembro de 2014

EDUCAR OU IDEOLOGIZAR?

Há um dilema que poucas pessoas querem resolver hoje em dia: educar ou ideologizar?
A transmissão de conhecimentos, que realmente conduzem, para dentro e para fora das crianças, dos jovens e dos cidadãos, todas suas potencialidades e talentos, é uma educação válida. Pretende-se mesmo nos planos educacionais do Brasil educar o povo para construir uma nação? Há dúvidas a esse respeito em muitas cabeças lúcidas do país. A transmissão de ideias, de opiniões, de linhas de pensamento, que condicionam e manipulam a razão e os sentimentos humanos é, com certeza, uma ideologização.
No mês de setembro estive participando da Conferência Municipal de Educação de Campo Mourão, que visa a elaboração de um projeto de lei para o município que regerá a educação da cidade pelos próximos 10 anos. Quando o projeto de lei a ser discutido foi colocado em minhas mãos, fiquei estarrecido pelo forte apelo ideológico em favor da homossexualidade que ele tinha. Eu respeito os seres humanos que optaram pela homossexualidade, mas, entendo que os direitos que estão a reivindicar já estão contemplados nos direitos da pessoa humana, cobertos por nossa constituição, e que o que passa disso constitui reclamos por privilégios, o que não é passível de ser concedido numa democracia, sob pena de contradize-la. O projeto de plano, em seu eixo sobre diversidade chegava ao absurdo de propor elaboração de material de cunho sexual pró-educativo em favor da homossexualidade e também propunha banheiros compartilhados não especificando idade (o que certamente abrangeria as crianças), absolutamente contrário ao PNE (Plano Nacional de Educação), aprovado e sancionado em Julho.
A OPECAM (Ordem dos Pastores Evangélicos de Campo Mourão), com advogados e outras pessoas da área, conseguiu reverter um pouco desses absurdos, depois de acalorados debates e grande luta. Esse projeto ainda precisa de ajustes e certamente daqui a alguns dias ele tramitará em nossa câmara municipal para ser aprovado. Fiquemos de olho nisso.
O que penso de tudo isso é que há uma gama de pseudo-pensadores pró-homossexualismo, pró-aborto, pró-drogas e etc., que quer mudar a cultura de nossa sociedade que é tida ainda como conservadora. Como essas pessoas não conseguirão mais mudar a cabeça de nós adultos, eles querem a próxima geração, por isso estão investindo muito pesado em nossos professores e escolas, para atingirem nossos filhos.
Não devemos permitir isso.
Sociedade mouraoense, devemos acordar e fazer valer nossos princípios e valores. Devemos não nos calar. Devemos agir. Uma minoria não pode introduzir uma ditadura de imoralidade em nossa cidade.
Devemos continuar pregando o amor, a tolerância, a morte do preconceito, porém, não podemos negociar nossos princípios e valores.

Que Deus nos ajude...

Arnildo Klumb
Presidente da OPECAM e pastor na Igreja Presbiteriana de Campo Mourão