terça-feira, 9 de junho de 2015


NÃO SOU HOMOFÓBICO – EXPRESSO MEU DIREITO DE OPINIÃO
Não devemos de forma alguma fazer acepção de pessoas, muito menos discriminá-las por suas idéias ou práticas, se estas não estão diretamente infringindo a lei. 
Diante disso, preciso colocar aqui meu pensamento sobre o PME (Plano Municipal de Educação). 
Desde o início do processo tenho participado na elaboração desse plano. Tenho visto e participado de acalorados debates sobre um ponto em comum: ideologia de gênero. O lado que defende a identidade de gênero argumenta com o lado que não aceita essa ideologia que este lado é contra o homossexual, que exercemos algum tipo de discriminação! Falácia. Não somos contra o homossexual. Como cristão, sou contra o homossexualismo, contra o adultério, contra todos os pecados sexuais que são condenados pela bíblia. Mas, mesmo assim, não sou contra ninguém. Aprendi a amar as pessoas, aceitá-las e mostrar a elas um caminho... Jesus fez isso com a mulher adúltera, que estava prestes a ser apedrejada. "Quem não tem pecado que atire a primeira pedra", disse o mestre. Ninguém se atreveu a atirar uma pedra. Jesus não a condenou e disse: "vá e não peques mais". Sem dúvida ela estava em pecado, mas Jesus a amava e lhe deu mais uma oportunidade, mostrando-lhe um caminho... É isso que devemos fazer, imitando nosso mestre. 
Voltando ao PME, o mesmo, em várias metas, apresenta a ideologia da identidade de gênero. O que é isso? Um conceito mundial que amadurece a idéia de que gênero não é masculino e feminino (conceito biológico, científico e objetivo), mas gênero é uma opção sexual (conceito meramente subjetivo).
O conceito subjetivo ganhou nos últimos anos grande apoio popular por levar em conta o "sofrimento" de quem passa por essa luta de ser homem mas sentir-se mulher e vice versa... 
O grande problema de identidade de gênero, baseado no subjetivo, é que ele não para por ai. É, com o tempo, uma abertura sutil para a pedofilia, incesto, zoofilia e tantas outras identidades sexuais de gênero que hoje são crimes, mas que, num futuro próximo não mais serão, pois, a mesma base que dá sustentação a homossexualidade (base de sentimentos, subjetiva) é a base que dá sustentação a essas outras hoje consideradas anormais e crimes: “eu me sinto assim, Deus me fez assim, que culpa tenho”, ETC. 
Quando um plano de educação para 10 anos tem em seu bojo algo que defende a ideologia de gênero, EU TENHO QUE SER TOTALMENTE CONTRA. Não sou contra o plano de educação (que aliás é muito bom em sua quase totalidade) - SOU CONTRA A IDEOLOGIA DE GÊNERO. É só tirá-la que serei a favor desse excelente plano de educação... 
Gostaria que vocês pesquisassem sobre ideologia de gênero. Vejam a sutileza marxista implantada nele. 
Pois então, no site da câmara municipal há uma enquete sobre o plano municipal. Vote NÃO para retirar a ideologia de gênero. Não concorde com esse mal contra a família. 
Se implantada, teremos certamente um material tratando sobre esse tipo de sexualidade distribuído para nossas crianças. Se implantada, os professores precisarão fazer cursos a respeito dessa temática, para ensinar aos nossos filhos! É isso que a lei propõe, basta ler a Meta 12 do plano.
Isso é um passo grande rumo a destruição da família.
Sulamita Firestone, em seu livro: a dialética do sexo, diz que a liberdade do ser humano só será completa se ele puder fazer sexo com quer que seja, independentemente da idade. Se os sexos estão destinados a desaparecer (na identidade de gênero o sexo não é masculino e feminino, mas o que a pessoa sente em sua mente), deverão desaparecer também todas as proibições sexuais, como a do incesto e a da pedofilia. Diz Firestone: O tabu do incesto é necessário agora apenas para preservar a família; então, se nós acabarmos com a família, na verdade acabaremos com as repressões que moldam a sexualidade em formas específicas (The dialect of sex, p. 59.) e os tabus do sexo entre adulto/criança e do sexo homossexual desapareceriam, assim como as amizades não sexuais [...] Todos os relacionamentos estreitos incluiriam o físico (The dialect of sex, p. 240).
Eu e você já estamos formados, não mudamos mais nossa mentalidade. Nossos conceitos estão claros. MAS E NOSSAS CRIANÇAS? 
Para mudar o mundo, não se muda os adultos, se muda as crianças. Elas estão formando seus conceitos. 
Portanto, devemos trabalhar no sentido de proibir esse ensino nas escolas, e, um plano educacional que dá brechas pra isso, precisa ser questionado e alterado, para que essa ideologia seja vencida!
VÁ NO SITE DA CÂMARA E VOTE CONTRA... Pessoas que não tem conhecimento do assunto estão votando a favor!!! POR FAVOR GENTE. 
Pode repassar essa mensagem adiante e peça o voto dos teus amigos!!!
No dia 15/0615, às 16h haverá uma audiência pública sobre o assunto na câmara. Compareça e lute em favor da família. Nada contra os homossexuais (estão sendo usados como “bode expiatório” por parte de seus supostos defensores nessa nossa luta contra a ideologia de gênero). 
Não é uma guerra religião x homossexuais... Nada disso!!! 
Leiam sobre ideologia de gênero e vocês, heterossexuais ou homossexuais, verão a gravidade do assunto.
Nossos vereadores deverão votar esse projeto nos dias 18 e 19. Vamos nos manifestar para que as mudanças necessárias aconteçam... 
Deus nos ajude e abençoe.

site para votar: http://www.campomourao.pr.leg.br/

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

EDUCAR OU IDEOLOGIZAR?

Há um dilema que poucas pessoas querem resolver hoje em dia: educar ou ideologizar?
A transmissão de conhecimentos, que realmente conduzem, para dentro e para fora das crianças, dos jovens e dos cidadãos, todas suas potencialidades e talentos, é uma educação válida. Pretende-se mesmo nos planos educacionais do Brasil educar o povo para construir uma nação? Há dúvidas a esse respeito em muitas cabeças lúcidas do país. A transmissão de ideias, de opiniões, de linhas de pensamento, que condicionam e manipulam a razão e os sentimentos humanos é, com certeza, uma ideologização.
No mês de setembro estive participando da Conferência Municipal de Educação de Campo Mourão, que visa a elaboração de um projeto de lei para o município que regerá a educação da cidade pelos próximos 10 anos. Quando o projeto de lei a ser discutido foi colocado em minhas mãos, fiquei estarrecido pelo forte apelo ideológico em favor da homossexualidade que ele tinha. Eu respeito os seres humanos que optaram pela homossexualidade, mas, entendo que os direitos que estão a reivindicar já estão contemplados nos direitos da pessoa humana, cobertos por nossa constituição, e que o que passa disso constitui reclamos por privilégios, o que não é passível de ser concedido numa democracia, sob pena de contradize-la. O projeto de plano, em seu eixo sobre diversidade chegava ao absurdo de propor elaboração de material de cunho sexual pró-educativo em favor da homossexualidade e também propunha banheiros compartilhados não especificando idade (o que certamente abrangeria as crianças), absolutamente contrário ao PNE (Plano Nacional de Educação), aprovado e sancionado em Julho.
A OPECAM (Ordem dos Pastores Evangélicos de Campo Mourão), com advogados e outras pessoas da área, conseguiu reverter um pouco desses absurdos, depois de acalorados debates e grande luta. Esse projeto ainda precisa de ajustes e certamente daqui a alguns dias ele tramitará em nossa câmara municipal para ser aprovado. Fiquemos de olho nisso.
O que penso de tudo isso é que há uma gama de pseudo-pensadores pró-homossexualismo, pró-aborto, pró-drogas e etc., que quer mudar a cultura de nossa sociedade que é tida ainda como conservadora. Como essas pessoas não conseguirão mais mudar a cabeça de nós adultos, eles querem a próxima geração, por isso estão investindo muito pesado em nossos professores e escolas, para atingirem nossos filhos.
Não devemos permitir isso.
Sociedade mouraoense, devemos acordar e fazer valer nossos princípios e valores. Devemos não nos calar. Devemos agir. Uma minoria não pode introduzir uma ditadura de imoralidade em nossa cidade.
Devemos continuar pregando o amor, a tolerância, a morte do preconceito, porém, não podemos negociar nossos princípios e valores.

Que Deus nos ajude...

Arnildo Klumb
Presidente da OPECAM e pastor na Igreja Presbiteriana de Campo Mourão

segunda-feira, 10 de março de 2014


OPORTUNIDADE DE RECOMEÇO

Quando se fala em recomeço, uma das mais conhecidas ilustrações bíblicas sem dúvidas é o texto de Jeremias 18. Esse texto nos ensina a arte paciente do recomeço. Trata-se da figura do oleiro que sempre está disposto a refazer o vaso, sempre que este se quebra ou se estraga no processo de feitura. Ali o profeta nos ensina que Deus é assim: é um Deus de recomeços. Ele, mais do que qualquer outro, sabe do valor da retomada, da construção ou reconstrução da vida.
Estou certo de que alguns de nós precisamos recomeçar. Em certo sentido, sempre tem algo que foi deixado e precisa ser retomado, que foi destruído e precisa ser reconstruído. Gostaria que nós, como Igreja em Campo Mourão, pensássemos sobre esse barro nas mãos do Oleiro. Quais as coisas erradas que precisam da intervenção do Oleiro. E, gostaria, nesse início de ano, que de fato, deixássemos o Oleiro fazer a Sua obra. Ele precisa nos moldar, sarar, avivar. Afinal, nada melhor que ser reconstruído segundo a vontade do Oleiro. Todos nós precisamos ter a percepção espiritual de saber que precisamos recomeçar em vários aspectos e a humildade de endireitar nossos caminhos. Aproveitemos bem este ano e que sejamos tão somente um barro nas mãos o Oleiro.


Pr. Arnildo Klumb