quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER


 Esse ditado popular tem história. Em 1647 em Nimes, na França, na Universidade local, o doutor Vicente Paul D’Argente fez um transplante de córnea num aldeão cego chamado Angel. Foi um sucesso para a medicina da época, menos para Angel, que ficou horrorizado. Disse que imaginava um mundo muito melhor. Queria voltar a ser cego. O caso foi parar no tribunal de Paris e por fim no Vaticano. Angel acabou ganhando a causa e entrou na história como o cego que não quis ver. Muitas pessoas hoje se conformam com o seu estado de cegueira espiritual, e assim não permitem a transformação operada por Jesus. É necessário querer a cura. É necessário querer ter os olhos abertos pra enxergar a verdade celestial. Por incrível que pareça, tem gente que não quer. Prefere ficar doente por dentro do que perdoar. Prefere ficar de vítima do que dar o braço a torcer e amar. Prefere a mágoa à alegria, a cegueira à visão. O maior inimigo da cura da ALMA é, sem dúvida, a resistência à mudança. Muita gente não quer sair do lugar. Preferem ficar acomodaodos na desgraça, com a alma doente e moribunda, pronta pra morrer. Gente que prefere ficar fazendo-se de vítima e assim ficar cada dia que passa, mais doente.
O pior cego mesmo é o que tem a possibilidade da cura, mas resiste. Pense nisso. 

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