quinta-feira, 20 de junho de 2013

CURA GAY


Os protestos demonstram que o Brasil está mudando, graças a Deus. Os protestos demonstram que o povo está mais crítico, menos condescendente. Mas, fica claro que o “povo” precisa, antes de tomar qualquer atitude de retaliação pública, antes de crucificar qualquer pessoa porque a mídia tirou frases do contexto e publicou, o povo precisa SE INFORMAR MAIS a respeito das coisas. Fico “doido” quando vejo reproduções de inverdades na internet – sem ao menos a pessoa fazer uma pesquisa se aquilo procede ou não.
Então, sobre a CURA GAY, (onde famosos usados pela mídia tem feito um terrorismo mentiroso e preconceituoso) acho que estamos agindo como se o “todo poderoso” intitulado “pastor” Marco Feliciano (não concordo com suas opiniões teológicas), por ser presidente da CDH, pudesse simplesmente fazer tudo o que lhe apraz na questão de formulação de leis. Não vamos dar poder imaginário ao cara.
Por exemplo: o termo “cura gay” é um termo que a mídia usa, não a CDH. Esse termo é oriundo de um documento do Conselho Federal de Psicologia de 1999. E é justamente sobre este documento que estão centradas as discussões na Câmara Federal. O projeto debatido pela comissão não propõe a “cura gay”, porém sugere que se retire da resolução de 99 trechos que proíbem os psicólogos de tratar a homossexualidade como “desvio”. Se o homossexual quer ajuda psicológica pra deixar esse comportamento, o psicólogo pode ajudar (é o que propõe a CDH). Não existe nada de projeto de lei que IMPORÁ tratamento de saúde a homossexuais. Não há nem quem fale que é doença – sim comportamento. E, antes de virar lei, o projeto precisa ser analisado ainda pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça até chegar ao plenário da Câmara. Se aprovada pelos deputados federais, a proposta também terá de ser submetida à análise do Senado. Somente depois a matéria seguirá para promulgação pelo Congresso.
Então gente que gosta de fazer terrorismo e gosta de levar para o lado pessoal sem ler ou estudar nada sobre o assunto: esse projeto não implica de maneira alguma em caça aos homossexuais. O cerne da discussão é o seguinte: um gay, bi ou transexual insatisfeito com sua condição pode buscar a ajuda de um psicólogo, ou não? O que o Conselho Federal fez foi acabar com a opção que impedia com que os psicólogos pudessem. Então hoje, gays, e afins podem, por vontade própria procurar psicólogos com a intenção de buscar ajuda.
Se os “militantes” acham absurda qualquer tentativa de impor a qualquer pessoa que seja “curada” de sua sexualidade, eu acho que é totalmente paradoxal, arbitrária e desrespeitosa a supressão do direito de uma pessoa inconformada com sua orientação sexual, de procurar tratamento, ou não? Sem preconceito! Dizem – mas essa frase só vale pra quem tem opinião contrária à deles, ao que me parece!!!
Abraço a todos e que Deus nos abençoe e que possamos ser um país melhor, fundamentando-nos cada vez mais nos princípios de Deus e sobre tudo, amá-lo mais que tudo e amar nosso próximo como a nós mesmos!!! 

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