quinta-feira, 9 de agosto de 2012

NO FINAL, QUEM SE BENEFICIA COM SEU VOTO?





            Toda pessoa deve conhecer os seus direitos de cidadão para que possa saber quando eles não estão sendo cumpridos, e assim tomar as atitudes necessárias para o restabelecimento dos mesmos. Desse modo você exerce sua cidadania, que nada mais é do que a busca de uma vida digna. Seguindo seus direitos e deveres você está exercendo sua cidadania.
            Para que os nossos direitos sejam cumpridos, é de vital importância, na verdade um “dever”, saber escolher os nossos líderes. O voto precisa ser consciente. Uma vez que me proponho a votar em alguém por causa de uma ajuda pessoal que recebi, por causa de um assistencialismo aplicado a mim, por causa de uma promessa que é referente a um interesse meu, então esse meu voto está na verdade praticando um desserviço à cidadania, um anti-serviço à comunidade em geral, até porque, uma pessoa que age assim está sendo igual ou pior do que o próprio “mau” político. Nós é que os colocamos lá. Deveríamos ter os melhores critérios.
Ser cidadão é votar consciente. E, votar consciente é, não só analisar o carisma do candidato, ou sua “paixão pela cidade”, mas, sobretudo, seus planos, suas metas, sua competência, seu passado e, se possível, seu caráter.
            O quadro atual demonstra sempre a ineficiência ou eficiência do voto. Quando olhamos pra Campo Mourão podemos friamente analisar se o povo, em sua maioria, votou de maneira sábia. Outra coisa, pouco vale colocar dois ou três bons políticos, que tem bons planos e metas específicas, se estes estão ou estarão ladeados de políticos assistencialistas, que não tem planejamento nenhum, e que na realidade são protagonistas de um círculo vicioso, onde o sub-produto são pessoas que nunca terão condições de viver independentes, que sempre estarão agarrados à saia do governo, ou da sociedade. Não se engane, esses bons políticos serão engolidos em seus projetos, pois, dificilmente um projeto deles será aprovado em detrimento a interesses próprios que em nada ajudam o povo. Por exemplo, quando eu morava em uma cidade próxima aqui de Campo Mourão (antes de ser transferido pra cá), um vereador fez um extraordinário projeto sobre a redução do valor da energia. O projeto teve a aprovação técnica de profissionais capacitados, mas, quando “analisado” por alguns na câmara, foi logo vetado. Porque foi vetado? Porque, se o projeto fosse aprovado, o tal vereador levaria as honrarias e os demais se sentiriam desprestigiados, logo, era melhor vetar. Eu estive lá nesse dia, e percebi que algumas defesas contrárias ao projeto foram simplesmente ridículas. O plenário que assistia a sessão chegou a perder a compostura. Mas, porque não passou? Por interesses próprios. E a população? Que se dane...
Por isso, o preparo e o planejamento do seu político precisam ser levados em conta, muito mais do que o carisma que a pessoa apresenta na hora de pedir seu voto.
            Alô população, veja quais os planos CONCRETOS de seu político. Não o faça apenas beneficiar-se do poder público sem que tenha condições para AJUDAR de maneira REAL essa NOSSA cidade. Pesquise o passado, prove o presente, para que você possa ter esperança para o futuro.
            EXERÇA SUA CIDADANIA. Não jogue seu voto fora. Pois, jogando o voto fora, alguns serão beneficiados e muitos, inclusive você meu amigo, que votou, serão prejudicados.
Pastor Arnildo Klumb
(Pr. Arnildo é Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil em Campo Mourão, Av. Goioerê, esq. com Rua Guarapuava)

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