quarta-feira, 15 de agosto de 2012

REFLEXÃO PARA O DIA DOS PAIS



COMO FOI DIFÍCIL PARA DEUS
 
Lembro-me do primeiro dia em que deixei a Emily na Escola. Era a primeira dos filhos (o Peter foi pra escola com ela anos mais tarde) a enfrentar essa situação. Eu e a Liz também nunca havíamos passado por isso. A experiência de uma separação, ainda que pequena – ela só passaria à tarde na escola – foi difícil.
Hoje eu penso naquilo e lembro do PAI que é Deus. Como será que Deus se sentiu quando enviou seu filho ao mundo? A bíblia diz assim: “Aquele que nem mesmo seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?" (Romanos 8:32).
Max Lucado diz que, quando os anjos proclamam o nascimento de Jesus aos pastores nas cercanias de Belém, Deus parece um pai orgulhoso anunciando o nascimento de seu filho. Da mesma forma quando sua voz rasga os céus e diz no batismo: “Este é meu filho amado em quem tenho prazer”.
Entretanto, como o coração de Deus deve ter doído quando ouviu a voz entrecortada de seu filho: "Pai, passa de mim este cálice".
Eu deixei a Emily dentro de um ambiente seguro, com uma professora compassiva e pronta para enxugar quaisquer lágrimas. Mas o Senhor soltou Jesus em uma arena hostil com um soldado cruel que transformou as costas do seu Filho em carne viva.
Eu me despedi da Emily sabendo que ela faria amizades, riria, desenharia figuras. O Senhor despediu-se de Jesus sabendo que cuspiriam nele, caçoariam dele e o matariam.
Entreguei minha filha plenamente ciente de que se ela precisasse de mim, eu estaria ao seu lado num instante. O Senhor despediu-se de seu Filho plenamente ciente de que quando ele mais precisasse do Pai, quando seu brado de desespero rugisse pelos céus, o Pai ficaria em silêncio.
"Ele deu o melhor que tinha", raciocina Paulo. "Por que duvidaríamos do seu amor?" argumenta Paulo no versículo anterior (Romanos 8.31)
Estou aqui sentado, pensando sobre esse Deus que, por amor a mim e a você mandou Jesus, seu filho, pra morrer em nosso lugar. Que pai faria isso? Nosso Pai se importa conosco. Louvado seja Deus.

Pr. Arnildo Klumb

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